MINITRAMPOLIM
O minitrampolim é um dos aparelhos da ginástica de trampolins.
Temos diferentes fases na execução do salto no minitrampolim.
1º - corrida preparatória;
2º - pré-chamada;
3º - chamada;
4º - fase aérea, isto é, salto propriamente dito;
5º - receção.
Todas as fases são consideradas no momento da avaliação prática.
Corrida preparatória - deve ser controlada, equilibrada e uniformemente acelerada. Devemos encontrar o equilíbrio entre a velocidade máxima, amplitude e equilibrio na execução.
Pré-chamada - é executado com um pé, num salto amplo, iniciado a uma distância significativa do minitrampolim em função da capacidade de cada elemento.
Chamada - Executada com os pés paralelos e em simultâneo na tela (lona), aproveitando a impulsão desta para efetuar o salto em condições técnicas de segurança.
Fase aérea - é a fase do salto própriamente dito (voo) que será descrita mais tarde.
Receção - Deve ser executada em equilibrio, com o contacto simultâneo dos calcanhares no solo à largura dos ombros e paralelos; através da flexão dos membros inferiores (m. i.). e elevação superior dos membros superiores (m. s.). Garantir uma receção estável, através da flexão e extensão dos m. i..
Na descrição dos diferentes saltos descrevermos apenas a fase aérea, visto que as outras fases são comuns a todos.
1 - SALTO EM EXTENSÃO (VELA)
Determinantes técnicas da fase aérea:
- Executar a elevação anterior dos membros superiores (m.s), em extensão;
- Elevar o corpo em completa extensão e tonicidade (contração isométrica de todo o corpo);
- Colocar a bacia em retroversão durante a fase aérea;
- Alongar todos os segmentos corporais;
- M. i. em extensão e m. s. em elevação superior;
- Olhar para a frente.
2 - SALTO ENGRUPADO
Determinantes técnicas da fase aérea:
- Executar a elevação anterior dos membros superiores (m.s), em extensão;
- Elevar o corpo em completa extensão e tonicidade (contração isometrica de todo o corpo);
- Alongar todos os segmentos corporais;
- M. i. (membros inferiores) juntos e em extensão e m. s. em em elevação superior;
- Executar o fecho dos m. i. sobre o tronco na fase mais alta do vôo;
- Tocar com as mãos nos joelhos ou nas canelas;
- Manter o tronco na vertical;
- Definir o ângulo coxa/tronco e perna/coxa menor ou igual a 90º;
- Olhar para a frente;
- Promover a extensão do corpo, antes do contacto com o solo (colchão).
3 - CARPA
3.1 - CARPA COM OS MEMBROS INFERIORES AFASTADOS
Determinantes técnicas da fase aérea:
- Fletir energéticamente os m. i. sobre o tronco, no ponto mais alto do salto;
- Promover uma ligeira inclinação do tronco à frente;
- Projetar o m. i em extensão paralelos ao solo e afastados à frente;
- Definir o ângulo coxa/tronco menor que 90º;
- Apoiar as mãos sobre o peito do pé, ou mante-los à frente, entre os m. i,;
- Olhar para a frente;
- Promover a extensão do corpo, antes do contacto com o solo (colchão).
3.2 - CARPA COM OS MEMBROS INFERIORES UNIDOS
Determinantes técnicas da fase aérea:
- Fletir energéticamente os m. i. sobre o tronco, no ponto mais alto do salto;
- Promover uma ligeira inclinação do tronco à frente;
- Projetar o m. i em extensão paralelos ao solo e juntos à frente;
- Definir o ângulo coxa/tronco menor que 90º;
- Apoiar as mãos sobre o peito do pé;
- Olhar para a frente;
- Promover a extensão do corpo, antes do contacto com o solo (colchão).
4 - PIRUETA
4.1 - 1/2 PIRUETA
Determinantes técnicas da fase aérea:
- Executar a elevação anterior dos membros superiores (m.s), em extensão;
- Elevar o corpo em completa extensão e tonicidade (contração isometrica de todo o corpo);
- Alongar todos os segmentos corporais;
- Iniciar a rotação do tronco na fase ascendente;
- Colocar a bacia em retroversão;
- M. i. juntos e em extensão e m. s. em em elevação superior ou um m.i em elevação superior e o outro junto à cinta (colocar os m.s. próximo do eixo longitudinal);
- O olhar deve acompanhar o sentido da rotação (180º).
4.2 - UMA PIRUETA
Determinantes técnicas da fase aérea:
- Executar a elevação anterior dos membros superiores (m.s), em extensão;
- Elevar o corpo em completa extenção e tonicidade (contração isometrica de todo o corpo);
- Alongar todos os segmentos corporais;
- Iniciar a rotação do tronco na fase ascendente;
- Colocar a bacia em retroversão;
- M. i. juntos e em extensão e m. s. em em elevação superior ou um m.i em elevação superior e o outro junto à cinta (colocar os m.s. próximo do eixo longitudinal);
- O olhar deve acompanhar o sentido da rotação (360º).
5 - MORTAL
5.1 - MORTAL À FRENTE ENGRUPADO
5.2 - MORTAL À FRENTE ENCARPADO
5.3 - MORTAL À RETAGUARDA
Segurança:
- Numa primeira fase os alunos devem executar os saltos com pequena amplitude, prevalecendo a segurança.
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